terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Descrição de Casos
“Surto alucinatório benigno na adolescência”
(Transtorno mental de origem mediúnica”

Caso 1 - AHQC
Menina de 14 anos, acompanhada da mãe, com fortes sinais de estar dopada por medicamentos anti-psicóticos.
Inicialmente ela diz que não vai falar nada comigo porque os médicos não acreditam no que ela conta. Havia passado, naquela semana por duas internações em hospital geral onde foi dopada após ter destruído mobiliário do quarto, agredido a enfermagem e atirado objetos no seu médico.
Ela via, conversava com Espíritos, recebia recados, sentia sua presença colados ao seu corpo e sofria agressões produzida por eles.
Foram feitos inúmeros relatos e eu consegui que a mãe os escrevesse me fornecendo os tópicos principais do que via e sentia a menina.
Vou destacar alguns que me pareceram interessantes:
Ela ouve o choro de uma criança embaixo da janela do seu quarto. A criança chora a procura da sua mãe que ela perdeu num acidente que foram envolvidas.
No seu quarto ela já viu outras crianças que pedem o seu colo querendo brincar. Ela chega a me dizer que seu quarto as vezes parece um berçário.
Conversava com Espíritos aos quais chamava pelo nome.
Brincado na rua com os coleguinhas e o namorado, ela se esconde atrás de uma árvore e, quando encontrada, ela se debatia em crise de choro contando que um “homem” lhe batia no rosto com violência.
Perguntei quantas vezes ela já foi ameaçada ou agredida e o que ela faz nessas situações.
Foi então que, ela me faz um relato extremamente interessante, difícil de ser inventado por uma menina de 14 anos e, de certa maneira, inédito no meio espírita: Ela diz que inúmeras vezes foi ameaçada por entidades de aparência ameaçadora e, que nessas ocasiões, seu avô (desencarnado) aparecia com seu cachorrinho, assustando os agressores. É o primeiro relato que conheço de um animalzinho, no plano espiritual, ser utilizado para defesa de um encarnado.
As crises de desmaio ela os atribuía a agressões violentas que sofria. Diz que lhe batiam até que ela desmaiasse. É por isso que, ao vê-los, ela se desespera e atira objetos para afastá-los.
Alguns Espíritos ela os percebe tão de perto que chega a confundir as batidas do coração e a respiração deles com a sua.

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