domingo, 29 de setembro de 2013

A Sandrinha do Cais


A Sandrinha do Cais
Nubor Orlando Facure


Um casal de São Paulo esperara em vão por um filho que lhes preenchece o lar e herdasse sua pequena fortuna. Depois de 12 anos de espera adotaram  Sandrinha, encontrada em um educandário do interior, contando  4 meses de idade, permitindo que a mãe adotiva, Doralice, vivenciasse todas as delícias e dificuldades de criar um bebezinho - escolas, bricadeiras, jogos com as amigas e as festinhas de aniversários. Tudo transcorreu dentro  do esperado para essa família de classe média da capital paulista.
Dois séculos antes essa mesma Sandrinha frequentava os cais do Mediterrâneo trocando de porto para fugir da repressão mas, sempre a procura de aventuras amorosas que lhe permitisse prazer e dinheiro. Já fora vítima de assaltos, abusos e agressões de toda órdem. Com dinheiro arrecadado na prostituição pagava a pousada para morar decentemente, comprava roupas e jóias sem nunca pensar em poupar qualquer recurso. Nessa vida mundana e perigosa acaba se envolvendo com Jonatas que a explora e a faz cúmplice de um crime brutal quando assassinam o Páraco de uma Igreja que Jonatas entrou para roubar. Não demorou para a Polícia francesa os encontrar. Ao sair da prisão ela está frágil e doente sendo recolhida num hospital de caridade. Aí é acolhida amorosamente por Irmã Domitila contruindo uma afeição que durou vários anos porque a generosa Irmã de caridade conseguiu adapta-la ao serviço de limpeza do hospital
Agora, em São Paulo, a Irmã Domitila é Dorlice, a mãe adotiva de hoje, que recolheu Sandrinha de um Educandário. A Misericórdia Divina permitiu uma nova oportunidade de progresso para esse espírito feminino que se envenenou nos prazeres mudanos da Europa. Entretanto, é forte a pressão do passado onde acumulamos débitos que exigem resgate. Jonatas, também, é Espírito ligado a esse grupo e precisa ser recuperado. E ele hoje estuda na mesma Faculdade que Sandrinha, faz jornalismo enquanto ela estuda enfermagem lembrando a passagem que teve pelo hospital na França com a irmã Domitila.
Mas, a juventude de hoje tem liberdade sem compromisso, se permitem aventurar por caminhos sem volta. E Jonatas seduz Sandrinha a usar drogas.
Dez anos depois Sandrinha fugiu de casa, se envolveu em pequenos roubos e, por várias vezes, já foi detida para averiguações enquanto Jonatas foi assassinado por traficantes. A vida não programa final feliz se nós mesmos não construirmos seus caminhos rumo a felicidade. Sandrinha votou ao cais – agora conhece Santos, Vitória e Manaus. A irmã Domitila já no Plano espiritual pediu permissão para nascer filha de Sandrinha, memo que numa gravidez não programada e aguarda permissão da Espiritualidade para mais esse esforço da caridade materna. 

sábado, 28 de setembro de 2013

Minhas impressões pessoais


Minhas impressões pessoais:
Nubor Orlando Facure

Quando Criança : Eu consigo dar um chutão na  
bola. Eu tenho um gatinho, Eu sei correr
Quando Jóvem : Sou forte, sou o máximo,  decidido, estudioso, corajoso e melhor que meus colegas
Quando Adulto : Sou bom esposo, bom pai e cidadão honesto, cumpro com meus deveres
Quando Idoso: Sem Deus não sou nada




     





terça-feira, 17 de setembro de 2013

Nós diante de quem não pensa como nós


Nós diante de quem não pensa como nós
Nubor Orlando Facure


Desencontros? Opiniões contrárias?
A Razão compreende, mas, a Emoção não tolera
Divergências? Idéias opostas?
A Razão discute, analisa, avalia, propõe entendimento, mas , a Emoção deturpa, rejeita, acusa, fica cega pela paixão.
Onde há conflito a Razão soluciona, mas, a Emoção tiraniza