domingo, 28 de dezembro de 2014

A Doença do Vestiário

A doença do Vestiário
Nubor Orlando Facure

Foi a doença que inventei para contar as amarguras do Geniavaldo
Todo mundo sabe que quando o time está perdendo o técnico aproveita o intervalo do primeiro tempo para descer o sarrafo no vestiário. Enquanto o time joga, o técnico só gesticula e faz cara feia mas, no encontro do vestiário não faltará bronca para nenhum dos jogadores.

Aqui, nessa doença que inventei, o papel de técnico quem faz é a mulher do Geniavaldo

Dia de aniversário da sobrinha e o Geniavaldo já largou a esposa no canto da sala e saiu cumprimentando até quem não conhece e vai abraçando Deus e todo mundo como se o candidato a reeleição do clube fosse ele

No intervalo, quando preparam a mesa para a Denise soprar as 15 velinhas, a mulher começa a beliscar o Geniavaldo. Quem é aquela de pernas de fora que você estava dando em cima?  não tem vergonha não? Para a mãe dela você buscou refrigerante e me largou aqui nesse calorão.

Agora, já é segunda feira e tem reunião na Empresa. Geniavaldo fez as planilhas de custos e enviou Email ao departamento financeiro para aprovação.
No intervalo do almoço o chefe o chama para esculhambar. 
Não tinha tanta autoridade assim para divulgar o que é decisão da chefia

Custa a passar a semana mas, no sábado, todo mundo pega uma carona e vai para o litoral.
A noite, é a vez da sogra. Reclama que Geniavaldo não gosta dela, vai todo mundo para a praia e ela não foi convidada


Hoje, Geniavaldo foi no psicólogo -  meu amigo Ivan Roberto Capelatto
 - Genivaldo está sofrendo da "fobia do segundo tempo" cansado de apanhar nos intervalos

Lourdes Gomes Facure

Lourdes Gomes Facure
Biografia não autorizada:

Nasceu em Botucatu, seu pai foi maquinista da Sorocabana que escapou quase ileso quando seu Trem despencou da ponte no centro da cidade. Seu João Gomes participou da Revolução de 30 dirigindo o Trem Blindado que ia invadir Minas Gerais entrando por Uberaba justamente minha terra natal. Bastava isso para atestar seu heroísmo mas, ele me contou que construiu a Igreja São Sebastião de Piracicaba, disputou campeonato de natação no Rio Tietê e correu na primeira São Silvestre. 
Seu João era filho de uma italianinha de olhos azuis com um índio Guarani que a raptou, isso explica porque dona Lourdes é multifuncional
Formada em enfermagem na saudosa Santa Casa de Santos
Chefe da Pediatria no Hospital dos Servidores de São Paulo
Depois eu a trouxe para Campinas onde nos ajudou na Neurocirurgia por 10 anos
De repente, desabrochou seus talentos trazidos de vidas que viveu em Mântova na Itália
Todo mundo do Facebook já viu suas pinturas de telas, artesanato com pedrinhas, flores de sabonete, mantas de tricô, mandalas, tapete arraiollo, flores de papel de coador de café, abajour, porta canetas e aquelas comidas deliciosas que nem preciso apontar
Quem me procura no Instituto do Cérebro já leu curiosamente aqueles rolinhos com mensagens que ela seleciona numa coleção de 5 mil textos que anotou. Tem os seus livrinhos com as preces e mensagens espíritas e alguns textos que costumo deixar em baixo do vidro da minha mesa para inspirar confiança e paciência 
Tem mais:
Lá no Instituto do Cérebro ela recebe 3 professoras amississimas: Dona Lourdes estuda Italiano, Teclado e Luminúrias com cada uma delas 
Eu só entrei na vida da Dona Lourdes para lhe dar a Kátia, mas aí já é outra história que vou contar em Abril. Hoje é aniversário só da Lurdinha


sábado, 6 de dezembro de 2014

Consciência

Consciência
Nubor Orlando Facure


Como uma função física e psíquica:

Tomar consciência fisicamente significa estar focado para perceber o que ocorre dentro e fora de nós e tomar conhecimento de um fato ou um objeto
Todo esse processo ocorre no cérebro, necessitando múltiplas áreas, iniciando na substância ativadora do tronco cerebral que nos mantém em estado de alerta.

Psíquicamente, uma motivação mais ou menos forte, acrescenta o conteúdo emocional para qualquer episódio ou momento percebido.
Cada um desses momentos são memorizados e, podem, de uma hora para outra, aflorar de novo com o mesmo vigor emocional
Nossa consciência enquanto fenômeno neurológico tem uma limitação espacial e temporal. Só podemos estar consciente no aqui e no agora


Consciência como uma função mental

Como defendo a existência de um Corpo Mental entendo que está nele a fonte que ilumina o cenário que deve nos afetar - ele determina onde projetar os recursos da atenção e que emoção cada coisa ou acontecimento vai nos provocar
O corpo mental ao tomar consciência de um objeto toma posse dele, apropria-se das propriedades do objeto e dos fatos a ele relacionados. Ao vermos um relógio o corpo mental toma conhecimento da sua forma, das horas, das suas propriedades e por quais mãos e lugares passou esse relógio

Não há limitações nem no espaço nem no tempo para a consciência no corpo mental. Experiências com a hipnose confirmam um estado pleno de consciência num ambiente distante ou num tempo vivenciado anteriormente, onde, por efeito da sugestão, esse indivíduo é projetado experimentalmente

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Aritmética da Vida

Aritmética da Vida
Nubor Orlando Facure 
Quem soma, divide ou multiplica sabe que o resultado final só muda quando alteramos os fatores iniciais
Para quem espera um resultado melhor nas suas preocupações terá de alterar suas condutas iniciais
Tem de somar esforços
Diminuir exigências
Dividir tarefas
Multiplicar benefícios
A melhor equação da Vida é fazer aos outros o que gostaríamos que nos fizessem