O Sociopata e a Sociodoença
Nubor Orlando Facure
Certos indivíduos não toleram a
convivência em sociedade, não se ajustam a nenhuma regra social, tem extrema
habilidade para enganar, para mentir, para prejudicar os outros e não sentir o
menor remorso e nunca serão capazes de se reconhecerem errados – passam por
santos com a maior cara de pau
Esses doentes mentais são rotulados
de sociopatas
Estou propondo essa etiqueta para
uma sociedade doente – sociodoença
Hoje, qualquer um de nós vê a cada
vez que liga a televisão, que dessa vez, é a nossa sociedade que está doente.
Ela, como um agrupamento de pessoas ligadas por uma cultura num determinado
espaço comum – como por exemplo a sociedade brasileira, está profundamente
doente. É claro para todo mundo que adoecemos socialmente numa velocidade que
assusta – precisamos encarar essa verdade para descobrimos iniciativas capazes
de nos tirar dessa situação perversa.
Vamos aos exemplos:
Aumento assustador de crimes com participação
de crianças e adolescentes e, para nosso espanto, foi noticiado um caso em que
os marginais eram chefiados por uma menina menor de idade
Explosão violenta na disseminação
das drogas. O número de usuário atingiu níveis absurdos – não ha solução a
curto prazo, nem sequer para seu
controle – a proposta de internação dentro em breve revelará sua ineficiência
gerando mais descrédito para qualquer outra medida médica ou socioeducativa
Descrédito nas mais importantes
instituições públicas do Legislativo e do Executivo e arranhões no Judiciário
A polícia está tão comprometida com
o crime que gera desconfiança e descrédito num nível vergonhoso e possivelmente
irremediável
Médicos que deixam de comparecer
aos seus plantões em dia de Natal aparecem na Tv sem qualquer constrangimento
Hospitais em situação caótica
Destruição catastrófica do meio
ambiente e, como o pior está na Amazônia, parece que não é conosco
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