segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

O Sociopata e a Sociodoença


O Sociopata e a Sociodoença
Nubor Orlando Facure


Certos indivíduos não toleram a convivência em sociedade, não se ajustam a nenhuma regra social, tem extrema habilidade para enganar, para mentir, para prejudicar os outros e não sentir o menor remorso e nunca serão capazes de se reconhecerem errados – passam por santos com a maior cara de pau
Esses doentes mentais são rotulados de sociopatas

Estou propondo essa etiqueta para uma sociedade doente – sociodoença

Hoje, qualquer um de nós vê a cada vez que liga a televisão, que dessa vez, é a nossa sociedade que está doente. Ela, como um agrupamento de pessoas ligadas por uma cultura num determinado espaço comum – como por exemplo a sociedade brasileira, está profundamente doente. É claro para todo mundo que adoecemos socialmente numa velocidade que assusta – precisamos encarar essa verdade para descobrimos iniciativas capazes de nos tirar dessa situação perversa.
Vamos aos exemplos:
Aumento assustador de crimes com participação de crianças e adolescentes e, para nosso espanto, foi noticiado um caso em que os marginais eram chefiados por uma menina menor de idade
Explosão violenta na disseminação das drogas. O número de usuário atingiu níveis absurdos – não ha solução a curto prazo, nem sequer  para seu controle – a proposta de internação dentro em breve revelará sua ineficiência gerando mais descrédito para qualquer outra medida médica ou socioeducativa
Descrédito nas mais importantes instituições públicas do Legislativo e do Executivo e arranhões no Judiciário
A polícia está tão comprometida com o crime que gera desconfiança e descrédito num nível vergonhoso e possivelmente irremediável
Médicos que deixam de comparecer aos seus plantões em dia de Natal aparecem na Tv sem qualquer constrangimento
Hospitais em situação caótica
Destruição catastrófica do meio ambiente e, como o pior está na Amazônia, parece que não é conosco


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