segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Comunicação Espiritual
Entrevista
Prof Dr. Nubor Orlando Facure

1 - Como a ciência justifica as manifestações de contato com espíritos?

A Ciência oficial, Acadêmica, não se manifesta - porque, em princípio, ela não admite a existência de Espíritos
2 - Por que algumas pessoas desenvolvem o dom e outras não?
Considera-se que para uns é missão e para outros é uma prova cármica
3 - Como as pessoas poderiam saber ou distinguir quem, de fato, tem dom de receber mensagens ou espíritos e quem é charlatão?
Conhece-se a autenticidade da mensagem pelo teor nobre do seu conteúdo. Aquelas mensagens de cunho muito pessoal, principalmente promovendo a figura do médium, quase sempre não merecem crédito
4 - Qual a importância e a diferença em acreditar em Deus ou em espíritos?
É sempre bom imaginar que estamos protegidos pela misericórdia divina e que somos seres imortais. Daí, os amigos que nos precederam na morte devem compartilhar conosco nossas vitórias e dificuldades, nos amparando nos momentos de aflição
5 - A 'crença' nos espíritos desencarnados teria alguma relação com a 'crença' de católicos com os santos?
A humanidade inteira, na sua extensa trajetória e em todas as épocas, cultivou suas crenças em entidades superiores que o amparam e protegem. Divindades, santos, deuses, guias, são encontrados na história de todos os povos. O que o Espiritismo fez foi ensinar que essas entidades são gente como nós mesmos. Não tem nada de milagroso por serem Espíritos tão humanos como nós e que ja estiveram vivendo na Terra participando do nosso mundo como seres em constante evolução. A situação superior que hoje eles ocupam se deve aos esforços que eles fizeram nas existências pelas quais passaram aqui na Terra. E, do mesmo modo, um dia, num futuro distante, todos nós conquistaremos os graus elevados de angelitude, porque a Lei do progresso é igual para todos e, é propósito de Deus que todos alcancemos a perfeição.
6 - Os espíritas dizem que todas as pessoas têm algum grau de mediunidade. Isso é verdade?
Em graus maiores ou menores, todos somos médiuns
Por que?
Por que, médium, nada mais é do que um intermediário neste nosso mundo e o Mundo espiritual que nos cerca. E todos somos de alguma forma influenciados pelos Espíritos, mesmo que por uma simples intuição,
Como alguém que não acredita deve lidar com isso?
Mesmo naqueles que não acreditam, os Espíritos, de alguma forma atuam, e muito. Seja pelo pensamento ou por ações físicas.
E como alguém que acredita pode desenvolvê-lo?
O desenvolvimento se faz com estudo e dedicação ao bem - o amor ao próximo é condição fundamental para atrair os bons Espíritos que se dispõem em nos ajudar.
7 - Acredita que o cérebro dos médiuns é diferente dos demais, como apontam alguns cientistas?
Na verdade, todos nossos cérebros são diferente um do outro. Os médiuns apenas têm uma disposição particular que lhes permite entrar em contato ostensivo com os Espíritos.
8 - Há relação entre sonhos e mediunidade? Qual e por quê?
Não vejo nenhuma relação entre sonho que é um fenômeno da fisiologia do cérebro, com as manifestações da mediunidade que é um fenômeno de outro nível de complexidade
9 - Qual a credibilidade das cirurgias espirituais? Acredita que ela esteja fundamentada ou tenha relação com a fé?
Veja bem:
Caso você pergunte a um renomado cirurgião de um grande Hospital, ele seguramente vai concordar que a Fé do seus pacientes ajuda muito nos seus resultados cirúrgicos. Isso já se provou cientificamente.
Então, se a Fé interfere na cirurgia terrena imagine na cirurgia espiritual.
Sou adepto da cirurgia espiritual sem corte - nada de agredir com agulhas, estiletes ou bisturi. O Espírito não precisa de sangue para se curar. Isso é um ritual desnecessário
10 - Quem tem o dom da mediunidade e não a usa pode sofrer conseqüências espirituais?
Não só a mediunidade. Nossos talentos, nossas posses financeiras, nosso prestígio social, nossa autoridade, nossa competência intelectual, são todas dádivas da misericórdia divina que de alguma maneira nos é facilitado par a prática do bem. Desperdiçar essas oportunidades podem nos custar caro do ponto de vista espiritual. Um dos maiores tormentos do espírito humano é o sentimento de culpa, culpa por ter perdido tempo e oportunidade.

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