Meu cérebro, meu fiel escudeiro
Nubor Orlando Facure
Condutas adaptativas e comportamentos autodefensivos que nos protegem estão modulados no cérebro.
Auto-estima, me afasta das humilhações de parentes inconvenientes
Ilusões positivas, me fazem manter o esforço para conseguir comprar a casa nova
Presunção sem arrogância, pode me destacar para ganhar um aumento de salário
Transformar crenças em realidade, pode garantir meu futuro sem aperto econômico
Diante do espelho, o nosso cérebro sempre retoca nossa imagem para melhor. Em comparação com os outros ele sempre nos julga favoravelmente. Na ocorrência de erros ele sempre acha a justificativa que nos alivia.
Em geral todos se consideram motoristas acima da média
Argumentamos sempre em proveito próprio, o sucesso foi conquistado com o nosso talento e o fracasso com nosso descuido
Pintar ou desenhar é tão sem importância que o meu cérebro não se importa de me ver em último lugar na classe
Os outros é que estão sempre se justificando - eu dou explicações racionais para minhas falhas
Admitir o próprio erro numa conta de somar é quase que reconhecer nossa insanidade, nossa burrice, e isso, nosso ego não suportaria
O cérebro censura os fatos desfavoráveis e edita só o que nos convém. Errei o caminho, mas cheguei em tempo, foi por causa da chuva
domingo, 29 de agosto de 2010
domingo, 22 de agosto de 2010
Quando somos racionais ?
Nubor Orlando Facure
A racionalidade deixa de funcionar quando agimos sob o domínio de dois “agentes” disfarçadamente “cegos” - nossas crenças e nossas emoções. Na mitologia grega eles estão representados pela “loucura” e o “amor“.
Nem sempre acertamos e freqüentemente nos prejudicamos quando nossa mente opta pelas seguintes afirmações (frutos de pura crendice irracional):
“Acredito que assim vai dar certo”
“Se depender de mim eu farei como você quer”
“Se fosse comigo eu faria diferente”
“Esse preço até eu posso pagar”
“Eu mudo isso na hora que eu quiser”
“Eu sei que ela gosta de mim”
“Dou minha vida por essa mulher”
“O que eu tiver de falar eu falo - seja quem para quem for”
“Essa dívida eu tiro de letra”
Os verbos acreditar, depender, poder, mudar, querer, gostar, doar, falar, tirar, tem muito pouco de racionalidade.
Toda a Filosofia já se ocupou da razão e da emoção, agora, as ciências neurológicas estão nos alertando para o poder das nossas “crenças” determinando o caminho quando temos de tomar decisões.
Nubor Orlando Facure
A racionalidade deixa de funcionar quando agimos sob o domínio de dois “agentes” disfarçadamente “cegos” - nossas crenças e nossas emoções. Na mitologia grega eles estão representados pela “loucura” e o “amor“.
Nem sempre acertamos e freqüentemente nos prejudicamos quando nossa mente opta pelas seguintes afirmações (frutos de pura crendice irracional):
“Acredito que assim vai dar certo”
“Se depender de mim eu farei como você quer”
“Se fosse comigo eu faria diferente”
“Esse preço até eu posso pagar”
“Eu mudo isso na hora que eu quiser”
“Eu sei que ela gosta de mim”
“Dou minha vida por essa mulher”
“O que eu tiver de falar eu falo - seja quem para quem for”
“Essa dívida eu tiro de letra”
Os verbos acreditar, depender, poder, mudar, querer, gostar, doar, falar, tirar, tem muito pouco de racionalidade.
Toda a Filosofia já se ocupou da razão e da emoção, agora, as ciências neurológicas estão nos alertando para o poder das nossas “crenças” determinando o caminho quando temos de tomar decisões.
sábado, 21 de agosto de 2010
O Ser Humano é racional ?
Nubor Orlando Facure
Essa pergunta foi feita e respondida pelos filósofos da antiguidade. Hoje é a Neurologia quem volta a estudá-la analisando os mecanismos que permitem ao Ser Humano tomar decisões, fazer suas escolhas.
Somos ao mesmo tempo Razão e Emoção, assim como irracionalidade e desatino - mas, o que realmente faz o Homem ser racional? - é a capacidade dele ser susceptível à persuasão da lógica, ou seja, de uma argumentação justificável.
A racionalidade pode ser herdada ou adquirida pelo aprendizado - os que nos orientam desde a infância nos ensinam a agir racionalmente.
Uma das dificuldades em se agir racionalmente decorre dos equívocos das nossas percepções. Posso crer que é fácil passar no vestibular, que tenho dinheiro para trocar de carro todo ano, que pedir um aumento não vai me custar o emprego, que chegar tarde não compromete meu casamento. Agindo a partir dessas percepções equivocadas estarei comprometido com total irracionalidade.
Qualquer um sabe que nossa percepção nos engana freqüentemente. Por outro lado, nossa razão nos assegura com mais confiança sobre o que é real e o que é imaginário o que é certo e o que é errado e, principalmente se estou agindo corretamente - e se vou conseguir o que quero agindo dessa ou daquela maneira. Sabemos também, que tanto a percepção quanto a razão falham nos que se apaixonam, ou quando a emoção prevalece - sei que vou ser feliz nesse segundo casamento; mudando de emprego fico livre desses aborrecimentos; investi tudo na bolsa para ficar rico mais rápido; essa viajem me fará bem; prefiro receber minhas férias em dinheiro.
Para nossa meditação podemos perguntar: como crer e agir racionalmente?
A Fé raciocinada - Toda crença será submetida ao crivo da razão
A Ação ajuizada - agir sem prejudicar ao próximo, à natureza, à si mesmo
A Finalidade justa - agir para construir um mundo melhor
Nubor Orlando Facure
Essa pergunta foi feita e respondida pelos filósofos da antiguidade. Hoje é a Neurologia quem volta a estudá-la analisando os mecanismos que permitem ao Ser Humano tomar decisões, fazer suas escolhas.
Somos ao mesmo tempo Razão e Emoção, assim como irracionalidade e desatino - mas, o que realmente faz o Homem ser racional? - é a capacidade dele ser susceptível à persuasão da lógica, ou seja, de uma argumentação justificável.
A racionalidade pode ser herdada ou adquirida pelo aprendizado - os que nos orientam desde a infância nos ensinam a agir racionalmente.
Uma das dificuldades em se agir racionalmente decorre dos equívocos das nossas percepções. Posso crer que é fácil passar no vestibular, que tenho dinheiro para trocar de carro todo ano, que pedir um aumento não vai me custar o emprego, que chegar tarde não compromete meu casamento. Agindo a partir dessas percepções equivocadas estarei comprometido com total irracionalidade.
Qualquer um sabe que nossa percepção nos engana freqüentemente. Por outro lado, nossa razão nos assegura com mais confiança sobre o que é real e o que é imaginário o que é certo e o que é errado e, principalmente se estou agindo corretamente - e se vou conseguir o que quero agindo dessa ou daquela maneira. Sabemos também, que tanto a percepção quanto a razão falham nos que se apaixonam, ou quando a emoção prevalece - sei que vou ser feliz nesse segundo casamento; mudando de emprego fico livre desses aborrecimentos; investi tudo na bolsa para ficar rico mais rápido; essa viajem me fará bem; prefiro receber minhas férias em dinheiro.
Para nossa meditação podemos perguntar: como crer e agir racionalmente?
A Fé raciocinada - Toda crença será submetida ao crivo da razão
A Ação ajuizada - agir sem prejudicar ao próximo, à natureza, à si mesmo
A Finalidade justa - agir para construir um mundo melhor
sexta-feira, 20 de agosto de 2010
Compromissos em família
Nubor Orlando Facure
O velho Antenor aos 80 anos já não anda mais. Obrigado a ficar na cama a família tem de se revezar no atendimento dia e noite. Trocas de fraldas repetidas vezes, o banho desacomodado, é preciso manter a sonda de alimentação limpa, não descuidar dos horários da medicação, abastecer a dispensa dos suplementos alimentares. Fatos novos todos os dias: vômitos, grumos na urina, tosse a madrugada toda, febre repentina, tremores e noite inteira sem dormir - parece haver sangue nas fraldas. Justamente agora a plantonista da noite avisa que não vem, o médico só passará na próxima semana e, amanhã, é dia de coleta de sangue para exames.
Depois de dois ou três meses ainda havia esperanças de melhora, mas, hoje, já são completados três anos de luta nessa rotina de imprevisões - os mesmos sobressaltos que não deixam ninguém dormir ou descansar, nem se conformar com as constantes surpresas que ninguém jamais sonhou que iria passar.
Uma nomenclatura nova e difícil foi aprendida às pressas, no atacado - um dicionário médico nomeando cada detalhe foi aprendido em casa - bradicardia, rolha de catarro, venoclise, intracate, alimentação parenteral, drenagem vesical, leucopenia, febre central, apnéia, estretores pulmonares, tromboflebite e midríase.
Na família do seu Antenor todos são de uma forma ou de outra prisioneiros dos acontecimentos e das necessidades. Transparece, aos poucos, em cada um deles, os traços da personalidade - que se manifestam em comportamentos individuais - tolerância, rispidez, insegurança, ciúme, desprezo, motivação, indiferença.
Compromissos religiosos e conceitos filosóficos são reavivados - “é preciso manter a fé”; “vamos perseverar”; “deixemos nas mãos de Deus”; “faço o que posso”; “nunca deixei de orar”; “não atrapalhar já é ajudar”; “deixemos por conta da natureza”.
A família de Antenor vive nesses três anos uma experiência coletiva. Resgatam-se valores morais; superam-se diferenças mesquinhas; reforçam-se os vínculos afetivos; Confirmam-se o desprendimento e a doação do sacrifício pessoal.
Enquanto muitos se esforçam para viver cada vez melhor eles aprenderam a se preparar para morrer mais bem preparados.
Nubor Orlando Facure
O velho Antenor aos 80 anos já não anda mais. Obrigado a ficar na cama a família tem de se revezar no atendimento dia e noite. Trocas de fraldas repetidas vezes, o banho desacomodado, é preciso manter a sonda de alimentação limpa, não descuidar dos horários da medicação, abastecer a dispensa dos suplementos alimentares. Fatos novos todos os dias: vômitos, grumos na urina, tosse a madrugada toda, febre repentina, tremores e noite inteira sem dormir - parece haver sangue nas fraldas. Justamente agora a plantonista da noite avisa que não vem, o médico só passará na próxima semana e, amanhã, é dia de coleta de sangue para exames.
Depois de dois ou três meses ainda havia esperanças de melhora, mas, hoje, já são completados três anos de luta nessa rotina de imprevisões - os mesmos sobressaltos que não deixam ninguém dormir ou descansar, nem se conformar com as constantes surpresas que ninguém jamais sonhou que iria passar.
Uma nomenclatura nova e difícil foi aprendida às pressas, no atacado - um dicionário médico nomeando cada detalhe foi aprendido em casa - bradicardia, rolha de catarro, venoclise, intracate, alimentação parenteral, drenagem vesical, leucopenia, febre central, apnéia, estretores pulmonares, tromboflebite e midríase.
Na família do seu Antenor todos são de uma forma ou de outra prisioneiros dos acontecimentos e das necessidades. Transparece, aos poucos, em cada um deles, os traços da personalidade - que se manifestam em comportamentos individuais - tolerância, rispidez, insegurança, ciúme, desprezo, motivação, indiferença.
Compromissos religiosos e conceitos filosóficos são reavivados - “é preciso manter a fé”; “vamos perseverar”; “deixemos nas mãos de Deus”; “faço o que posso”; “nunca deixei de orar”; “não atrapalhar já é ajudar”; “deixemos por conta da natureza”.
A família de Antenor vive nesses três anos uma experiência coletiva. Resgatam-se valores morais; superam-se diferenças mesquinhas; reforçam-se os vínculos afetivos; Confirmam-se o desprendimento e a doação do sacrifício pessoal.
Enquanto muitos se esforçam para viver cada vez melhor eles aprenderam a se preparar para morrer mais bem preparados.
domingo, 15 de agosto de 2010
Estados Mentais
Nubor Orlando Facure
Estudar a Mente e o Cérebro permitiu à Neurologia de hoje se inserir em dilemas filosóficos e científicos de alta complexidade. Identificar a natureza do ser humano e como ele toma decisões passa obrigatoriamente por esses dois lados do enigma: o corpo representado pela fisiologia do Cérebro e a Alma como proprietária da Mente.
O Cérebro é pelo menos o executivo que finaliza os nossos comportamentos. A grande dificuldade é determinar se esses comportamentos são provenientes primariamente do Cérebro ou resultam de “estados mentais” previamente elaborados
O que são “estados mentais”?
São experiências internas, sensações particulares, sentimentos pessoais que são construídos pela própria mente (ou é o Cérebro que as produz?)
São estados mentais a alegria, o medo, a hostilidade, a impressão de doença.
O que são “estados cerebrais” ?
São neurônios em funcionamento, agrupando e processando informações. Interagindo uns com os outros os neurônios formam redes de conexões complexas que se organizam em módulos - Ao se observar o rosto de alguém que se aproxima uma área cerebral específica (na base dos lobos temporais) compara as informações novas com os arquivos de memória e reconhece que esse alguém é uma pessoa conhecida.
Orquestrando os módulos cerebrais existem os “sistemas” operacionais. O sistema motor, o sensitivo, o vegetativo, o visual, a linguagem e a cognição
O que vem primeiro: os estados cerebrais ou os estados mentais?
Eu corro de medo quando vejo um animal feroz - ou o medo me sobrevém porque eu corri ao ver o cachorro que me pareceu feroz?
Eu choro de tristeza? Estou sorrindo de alegria?
Seria o inverso? Estou triste porque chorei? Estou sorrindo e por isso fiquei alegre?
Tenho mais inferências sobre o meu estado mental do que sobre o estado cerebral ou mental dos outros
Um estado mental pode estar relacionado a múltiplos estados cerebrais. São vários os estímulos que atingem o meu cérebro que me deixam satisfeito ou alegre: uma música romântica, um bolo saboroso, um perfume feminino, um abraço amigo, ou o sorriso de uma criança.
É de se pensar que os estados cerebrais para gerar comportamentos precisariam gerar estados mentais antes. Só vou abrir a garrafa d’água se estiver sentindo sede. Entretanto, na ocorrência de um surto psicótico a pessoa age por disparos em áreas cerebrais quimicamente alteradas.
Nubor Orlando Facure
Estudar a Mente e o Cérebro permitiu à Neurologia de hoje se inserir em dilemas filosóficos e científicos de alta complexidade. Identificar a natureza do ser humano e como ele toma decisões passa obrigatoriamente por esses dois lados do enigma: o corpo representado pela fisiologia do Cérebro e a Alma como proprietária da Mente.
O Cérebro é pelo menos o executivo que finaliza os nossos comportamentos. A grande dificuldade é determinar se esses comportamentos são provenientes primariamente do Cérebro ou resultam de “estados mentais” previamente elaborados
O que são “estados mentais”?
São experiências internas, sensações particulares, sentimentos pessoais que são construídos pela própria mente (ou é o Cérebro que as produz?)
São estados mentais a alegria, o medo, a hostilidade, a impressão de doença.
O que são “estados cerebrais” ?
São neurônios em funcionamento, agrupando e processando informações. Interagindo uns com os outros os neurônios formam redes de conexões complexas que se organizam em módulos - Ao se observar o rosto de alguém que se aproxima uma área cerebral específica (na base dos lobos temporais) compara as informações novas com os arquivos de memória e reconhece que esse alguém é uma pessoa conhecida.
Orquestrando os módulos cerebrais existem os “sistemas” operacionais. O sistema motor, o sensitivo, o vegetativo, o visual, a linguagem e a cognição
O que vem primeiro: os estados cerebrais ou os estados mentais?
Eu corro de medo quando vejo um animal feroz - ou o medo me sobrevém porque eu corri ao ver o cachorro que me pareceu feroz?
Eu choro de tristeza? Estou sorrindo de alegria?
Seria o inverso? Estou triste porque chorei? Estou sorrindo e por isso fiquei alegre?
Tenho mais inferências sobre o meu estado mental do que sobre o estado cerebral ou mental dos outros
Um estado mental pode estar relacionado a múltiplos estados cerebrais. São vários os estímulos que atingem o meu cérebro que me deixam satisfeito ou alegre: uma música romântica, um bolo saboroso, um perfume feminino, um abraço amigo, ou o sorriso de uma criança.
É de se pensar que os estados cerebrais para gerar comportamentos precisariam gerar estados mentais antes. Só vou abrir a garrafa d’água se estiver sentindo sede. Entretanto, na ocorrência de um surto psicótico a pessoa age por disparos em áreas cerebrais quimicamente alteradas.
quinta-feira, 12 de agosto de 2010
Filosofia da Cognição
Nubor Orlando Facure
Uma coisa física só pode ser provada fisicamente. A mente, por si mesma, não tem como provar que uma coisa física qualquer exista.
**************
Ciência da Cognição
A Ciência dos últimos séculos vem descobrindo as Leis que regem os fenômenos naturais. Quando ferve a água, que metais reagem com o oxigênio, qual a velocidade da Luz, como se formam as nuvens, o que justifica o vai e vem das marés.
Atualmente a Ciência procura descobrir se existem Leis regendo os fenômenos cognitivos. Como a criança aprende a ler e escrever? Os conceitos matemáticos são inatos ou adquiridos? Como nasceu linguagem humana? O quanto a inteligência depende da genética? Usamos mais as nossas crenças ou a nossa racionalidade? Como ocorrem nossas idéias, nossos pensamentos, sonhos, devaneios, conjecturas e especulações?
**************
A Mente
A definição de Mente ainda é muito controversa
Para a maioria dos estudiosos a Mente é um epifenômeno do funcionamento do cérebro
Para uns, a Mente é um sistema especial de processamento de dados, informações e conhecimento.
Para outros, a Mente é um processador de raciocínios para propósitos gerais - por exemplo: como lidar com a adversidade do ambiente para garantir minha sobrevivência?
Ou seria, um conjunto modular de mecanismos psicológicos para propostas especiais. Como por exemplo: a visão de um sorvete me alegra, ouvir uma música me acalma, marcar um gol me da esperança de vitória, um sinal com a mão fez parar o trânsito.
******************
O Comportamento
Nosso comportamento resultaria da atividade dos neurônios? Ou os comportamentos decorrem de “estados mentais” que fazem a escolha das nossas atitudes.
Temos livre-arbítrio ou somos meros executores de comportamentos padrões fixados em sistemas complexos de grupos de neurônios - agimos como as abelhas que constroem instintivamente os favos? Ou as andorinhas que migram em vôos condicionados às estações climáticas? Ou o castor que constrói a represa com invejável precisão de engenharia?
Compreender porque nos comportamos dessa ou daquela maneira, na verdade, nos ajuda a suportar melhor o Próximo.
Nubor Orlando Facure
Uma coisa física só pode ser provada fisicamente. A mente, por si mesma, não tem como provar que uma coisa física qualquer exista.
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Ciência da Cognição
A Ciência dos últimos séculos vem descobrindo as Leis que regem os fenômenos naturais. Quando ferve a água, que metais reagem com o oxigênio, qual a velocidade da Luz, como se formam as nuvens, o que justifica o vai e vem das marés.
Atualmente a Ciência procura descobrir se existem Leis regendo os fenômenos cognitivos. Como a criança aprende a ler e escrever? Os conceitos matemáticos são inatos ou adquiridos? Como nasceu linguagem humana? O quanto a inteligência depende da genética? Usamos mais as nossas crenças ou a nossa racionalidade? Como ocorrem nossas idéias, nossos pensamentos, sonhos, devaneios, conjecturas e especulações?
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A Mente
A definição de Mente ainda é muito controversa
Para a maioria dos estudiosos a Mente é um epifenômeno do funcionamento do cérebro
Para uns, a Mente é um sistema especial de processamento de dados, informações e conhecimento.
Para outros, a Mente é um processador de raciocínios para propósitos gerais - por exemplo: como lidar com a adversidade do ambiente para garantir minha sobrevivência?
Ou seria, um conjunto modular de mecanismos psicológicos para propostas especiais. Como por exemplo: a visão de um sorvete me alegra, ouvir uma música me acalma, marcar um gol me da esperança de vitória, um sinal com a mão fez parar o trânsito.
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O Comportamento
Nosso comportamento resultaria da atividade dos neurônios? Ou os comportamentos decorrem de “estados mentais” que fazem a escolha das nossas atitudes.
Temos livre-arbítrio ou somos meros executores de comportamentos padrões fixados em sistemas complexos de grupos de neurônios - agimos como as abelhas que constroem instintivamente os favos? Ou as andorinhas que migram em vôos condicionados às estações climáticas? Ou o castor que constrói a represa com invejável precisão de engenharia?
Compreender porque nos comportamos dessa ou daquela maneira, na verdade, nos ajuda a suportar melhor o Próximo.
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