As aparências internas
Meu RG no cérebro
Nubor Orlando Facure
O fenótipo expressa nossa arquitetura externa:
A cor dos olhos,
os genitais, a nossa altura, a largura dos ombros, os dedos das mãos, a
curvatura da coluna, o tamanho dos pés, ou seja, todo nossa modelagem física
como seres humanos
Hoje, as Neurociências pretendem valorizar um
"ENDOFENÓTIPO" dentro do nosso cérebro
É uma organização interna dos
nossos circuitos cerebrais
A aparência de um cérebro olhado numa visão externa
e superficial é muito monótona - quase todos os cérebros são idênticos, nada
identifica seu portador
Entretanto, somos todos nós, construídos com uma
circuitaria complexa de neurônios que emitem feixes de seus prolongamentos
obedecendo uma organização determinada geneticamente que é um selo de
identidade para cada um de nós.
Esses circuitos ligam diferentes áreas do
Cérebro criando sistemas próprios para permitir o bom funcionamento da
inteligência, da memória, da atenção, do humor, da impulsividade, da compulsividade,
das paixões, do medo e da fome
Esses circuitos no cérebro, permanecerão, por
toda vida, sofrendo interferências dos genes, do ambiente e dos
neurotransmissores
Estamos, atualmente, entendendo que os transtornos da mente
seriam disfunções genéticas, ambientais ou químicas desses circuitos
A
esquizofrenia, o TOC, a bipolaridade, a anorexia, a histeria, impulsividade, os
distúrbios de memória e de aprendizado, ocorreriam, então, por disfunção nesse
"fenótipo interno" dos circuitos cerebrais
Lição de casa :
O futuro
para os transtornos da mente vai agregar:
Avaliação neurofuncional do fenótipo
interno
Escolha de medicamentos adequados à cada circuito químico
Terapia
comportamental para estimulação de novos circuitos neurais no cérebro
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