Eu e minhas decisões
Nubor Orlando Facure
A consciência e o Livre arbítrio
são predicados inestimáveis que enriquecem o Espírito humano
Ambos nos permitem agir com
determinadas propriedades:
Por em prática nossos projetos
Realizar nossos desejos
Cumprir nossas promessas
Escolher nossos amigos
Decidir fazer ou não fazer
Assumir ou rejeitar um compromisso
Aprovar ou condenar uma decisão
qualquer
Sacrificar os nossos interesses
pessoais
Levar vantagens onde todos perdem
Ser herói ou bandido nos cenários
da Vida
Em vista disso, nossa autoconfiança
e talvez nossa presunção, costumam crescer tanto, que, todos nós, acabamos
convencidos de que sou Eu quem faço as minhas escolha, Eu faço os meus projetos
e Eu cumpro todos os papéis que a vida me reserva.
As coisas não são tão simples assim
Nos mares revoltos da existência,
todos estão sujeitos ao vai e vem das ondas que nos surpreendem e da
fragilidade do barco que nos apoia.
Vamos pensar um pouco:
No circo da Vida, quais seriam os
tirantes, os mecanismos e os parceiros que atuam no picadeiro enquanto
desempenhamos cada papel do nosso espetáculo?
Somos, frequentemente, dirigidos e sugestionados
pelas circunstâncias e impulsionados pelos outros, com a ilusão de que a
decisão foi nossa – puro engano que apenas ameniza nossa angústia
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