domingo, 27 de setembro de 2015

As árvores tenras das nossas Florestas


As árvores tenras das nossas florestas
Nubor Orlando Facure

No país da inconsequência já testemunhamos décadas de destruição das gigantescas árvores do jacarandá, do Mogno e das Cerejeiras que povoavam nossas matas. Um patrimônio que a Natureza demorou séculos para construir e hoje jazem no mobiliário dos abastados.

Hoje, nosso tesouro é outro, mais valioso, muito mais precioso, muito mais demorado para se produzir – refiro-me a diamantes reluzentes em forma de gente
Esse país da esperança conseguiu produzir a duras penas centenas de árvores jovens de uma firmeza que nunca tínhamos visto antes
São jovens talentosos, geralmente falam duas ou 3 línguas, se privaram do berço das suas famílias para recostarem o dorso no ambiente de Faculdades da Europa ou da América distante, experimentando o isolamento, as comida estranhas, as pessoas indiferentes, o clima hostil. Enquanto a lâmina da sua inteligência afiava-se nos estudos, a personalidade enrijecia para as lutas que viriam ao voltar para o país dos sonhos.
Hoje, dezenas dessas árvores tênues das florestas humanas procuram a chance que se revelarem pelo trabalho duro e honesto.
Mas, o país da inconsequência está cortando as árvores tênues da florestas.
Gente despreparada para conhecer o universo da diversidade humana estão testando esses talentosos jovens em ambientes de seleção terceirizada aplicando uma avaliação que beira ao ridículo.
Acorda Brasil, despertai esse gigante pela própria Natureza – atentai esse descalabro, estamos atirando pela janela nosso diamante mais precioso – nossas árvores tênues da floresta – Deus nos livre desses psicotestes baratos e devastadores

Obrigado Erick Facure Giaretta – gostaria de ter a experiência que você já tem aos 24 anos, um deles na França e outro na Austrália

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