sábado, 15 de março de 2014

Nos caminho de volta à origens

Nos caminhos de volta às origens
Nubor Orlando Facure

A partir de 1500 o conquistadores e aventureiros partem da Europa buscando nas terras descobertas a riqueza farta e fácil. Aqui, escravizam, humilham, torturam, impõem a ignorância e a pobreza.
O ouro e a prata foram delapidados, a madeira e os animais dizimados à exaustão – antigas civilizações da Índia e da África foram subjugadas e aprisionadas, impedidas de ler, escrever, usar o garfo e a faca, aprenderem uma organização política e possuírem uma estrutura de governo. Na américa Latina as crendices, o trabalho escravo, a opressão religiosa, sustentaram séculos de uma letargia social, de uma corrupção imoral que atingia até o deus das igrejas da época.
Os séculos se sucedem e, nos estertores do segundo milênio já se nota uma Europa invadida por camadas de imigrantes de diversas origens. O indiano em Londres, o Nigeriano em França, o boliviano em Barcelona, o libiano nas costa da Itália, o brasileiro aqui e acolá dos países europeus.
Sofrem as dificuldades de adaptação, de aceitação, de desemprego, de preconceito por estarem fora do seu lugar de origem.

Essa é minha proposta para estudo – são Almas Europeias de volta – vão viver entre sua própria gente as mesmas agruras que disseminaram Além-mar.

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