Nos caminhos de volta às origens
Nubor Orlando Facure
A partir de 1500 o conquistadores e
aventureiros partem da Europa buscando nas terras descobertas a riqueza farta e
fácil. Aqui, escravizam, humilham, torturam, impõem a ignorância e a pobreza.
O ouro e a prata foram delapidados,
a madeira e os animais dizimados à exaustão – antigas civilizações da Índia e
da África foram subjugadas e aprisionadas, impedidas de ler, escrever, usar o
garfo e a faca, aprenderem uma organização política e possuírem uma estrutura
de governo. Na américa Latina as crendices, o trabalho escravo, a opressão
religiosa, sustentaram séculos de uma letargia social, de uma corrupção imoral
que atingia até o deus das igrejas da época.
Os séculos se sucedem e, nos
estertores do segundo milênio já se nota uma Europa invadida por camadas de
imigrantes de diversas origens. O indiano em Londres, o Nigeriano em França, o
boliviano em Barcelona, o libiano nas costa da Itália, o brasileiro aqui e
acolá dos países europeus.
Sofrem as dificuldades de
adaptação, de aceitação, de desemprego, de preconceito por estarem fora do seu
lugar de origem.
Essa é minha proposta para estudo –
são Almas Europeias de volta – vão viver entre sua própria gente as mesmas
agruras que disseminaram Além-mar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário