sábado, 12 de outubro de 2013

A Neurastenia


A Neurastenia
Nubor Orlando Facure

Dois esteriótipos marcaram profundamente a medicina do Século XIX  - a Neurastenia (fraquesa dos nervos) nos homens e a histeria ( instabilidade emocional) nas mulheres
O termo Neurastenia – “exaustão dos nervos, enfraquecimento da vontade, fadiga aos menores esforços, diminuição da responsabilidade” -  foi criado por George Beard um neurologista de Nova York em 1869. Porém, na Salpetrierre, na escola de neurologia de Charcot, o paciente neurastênico foi comentado e descrito como a “Maladie a la mode” – uma das melhores descrições foi produzida por um discípulo de Charcot – Adrien Proust, pai do mais famoso neurastênico de todos os tempos – Marcel Proust (Em busca do tempo perdido)
Beard atribuia a neurastenia às atribuições que a nova sociedade havia incorporado: o telégrafo sem fio, os avanços da Ciência da época, as máquinas a vapor, os Jornais e a educação das mulheres – isso produzia uma “civilização moderna” sobrecarregando os recursos nervosos dos homens da época.
No mundo apresado de hoje sobressaem a doença do pânico, a fibromialgia e a bipolaridade   - os modismos nos facinam também na medicina

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