quinta-feira, 30 de maio de 2013

Acumulando experiências


Acumulando experiências
Nubor Orlando Facure


Nem todos aceitam que nós evoluímos em fases como sugere Piaget
Mas, algumas experiências parecem sugerir isso
A criança primeiro engatinha, depois fica de pé e a seguir anda
Primeiro a visão é em branco e preto, depois colorida
Primeiro o movimento depois a profundidade
Primeiro linhas, depois ângulos, curvas e objetos
Primeiro uma face – pode até ser a de um macaco – depois o rosto humano começando pelo de sua mãe
Primeiro os fonema, depois as palavras e as sentenças
Primeiro a distância, depois o tamanho e finalmente o peso
Primeiro a presença, depois a ausência e finalmente, a mamãe que se escondeu logo reaparece
A perda, a falha ou a ausência de uma fase – um trauma de crânio, uma catarata, uma convulsão, uma encefalite – compromete as fases subsequentes




Meu primeiro olhar

A visão do bebê é precária – ela é 40 vezes pior que a de um adulto
Não enxergam quase nada além de 20 centímetros – não tem visão de profundidade e são muito desfocados
Ainda não reconhecem cores – isso é uma propriedade do cérebro que precisa ser ensinado – o que é o azul e o que é o vermelho
Nascem com o reflexo de fixação – passe uma lata de talco à sua frente e seus olhos vão acompanhando a lata, presos ao estimulo que ela provocou – é assim também quando a madrinha sai do quarto, ele a olha por fixação e não por paixão
O que encanta o bebê é o movimento – a cabeça da mamãe que balança à sua frente, o vai e vem dos seus penduricários, as gotas da chuva que escorrem no parabrisa do carro

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