Preços e tropeços da Justiça brasileira – caso 1

Vamos avaliar a seguinte situação:

Preço de uma Fiança:

Um milionário com seu carro importado provoca um acidente matando uma universitária

A Justiça determina 300 mil Reais de Fiança

Tropeço da Justiça:

Se a Universitária for morta por um Fusquinha a Fiança seria menor?

A relação de valores levou em consideração apenas a materialidade do transgressor

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Preços e tropeços da Justiça brasileira – caso 2

Mais uma situação onde se aplica a Fiança

Uma serviçal é acusada de roubo numa loja de quinquilharias

A justiça determina uma Fiança de mil Reais – dinheiro que essa pobre mulher não tem – com isso ela permanecerá presa

Segunda situação:

Um bandido rouba uma joalheria famosa. É preso e a Justiça determina 50 mil Reais de Fiança

Ele manda o recado para seu bando que traz o dinheiro para garantir sua liberdade

O tropeço: o pobre continuará preso e o bandido, que conta com o apoio do “banco dos bandidos” para quitar sua fiança, sairá da cadeia com facilidade

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Preços e tropeços da Justiça brasileira – caso 3

Uma mulher de vida marginal dá a luz a uma criança sem amparo médico. A seguir ela se desvencilha do filho atirando-o na lata de lixo. São casos comum que nossa mídia noticia com alarde. No dia seguinte ela arrependida é presa e constata que seu filhinho foi salvo por bombeiros.

O tropeço da Justiça

O Juiz determina que a mulher vá para a cadeia e a criança para o Conselho Tutelar

É justamente a partir do segundo dia de nascimento que começa a aumentar o nível de oxcitocina na mãe para que ela estabeleça o vínculo com seu filho.

Nesse momento é fundamental o toque manual e a troca de olhares entre os dois

Quando o juiz afasta a mãe do filho está agravando situação

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Preço e tropeço da Justiça brasileira – caso 4

Aquela mulher que na crise de desespero se desfaz do filho recém nascido é massacrada pela opinião pública, pelas autoridades policias e judiciarias e, inclusive por religiosos eloquentes que não lhe poupam acusações

O tropeço da Justiça:

Porque nunca se intimou o pai dessa criança para prestação de contas?

Somos um pais machista?

Nossa Justiça é tendenciosa?

Essa crianças nascem por “obra e graça do espírito santo”?

O homem brasileiro é um grande omisso dos seus deveres?