terça-feira, 22 de novembro de 2011

Neurologia da Mediunidade – O mito do espelho

Nubor Orlando Facure

O mito da Caverna

Platão descreveu no mito da caverna que existem dois mundos: um real, verdadeiro, que é o mundo das ideias e outro, refletido na parede da caverna é o mundo em que nos situamos.

Todo nosso conhecimento provém do mundo das ideias.

O que fazemos ou aprendemos aqui já existia antes no mundo da ideias

Existe um paralelo entre o que conhecemos como mundo espiritual nos textos kardecistas e o mundo das ideias de Platão

O mito do Espelho

No espelho podemos lidar com o objeto real modificando a nosso gosto sua imagem refletida no espelho, mas, nunca sabemos o que se passa por traz do espelho - essa região é escura para nós e não sabemos o quanto ela interfere na imagem refletida. Mas, as leis que constroem a película refletora determinam o padrão da imagem. Mudanças no conteúdo metálico dessa película produz mudanças no fenômeno da reflexão

Imagem mediúnica

Estamos do lado de cá no mundo físico, podemos identificar fenômenos espirituais refletidos, mas, não temos acesso ao que ocorre na dimensão espiritual onde não sabemos o que está ocorrendo – e o quanto isso interfere nas imagens que registramos

As informações da película refletora

Vamos repensar a imagem do espelho. O que eu faço na frente dele muda minha imagem refletida. Mudo minha postura, minha roupas, meus gestos a imagem acompanha essas mudanças

E se houver uma perturbação na película metálica refletora? Estudando o que está ocorrendo na minha imagem posso inferir um possível defeito ou acerto nessa película

Informações do mundo espiritual

Nossas informações são sempre indiretas. Do lado de cá nunca saberemos se estamos lidando com fatos reais, verdadeiros ou não

Com o tempo vamos aprendendo que nossas atitudes, nossas posturas, nosso comportamento, induz respostas do mundo espiritual que, aos poucos, vamos decifrando, aprendendo a reconhecer qual recado é confiável, verdadeiro e esclarecedor.

O que podemos aprender?

Existe um corpo doutrinário que constitui a codificação espírita, feito por Allan Kardec. A partir daí, as demais informações recebidas devem estar condizentes com o que já está demonstrado e aceito na codificação.

Interpretar o fenômeno mediúnico daqui para lá é construir suposições. Aceitar informações de lá para cá é acumular mistificações. Nos dois sentidos, o grau de pureza, ou nitidez da imagem refletida, como vimos falando, precisa corresponder aos textos de Kardec

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