terça-feira, 1 de maio de 2012

O instinto maternal e a biologia do cérebro



O Instinto Maternal e a biologia do cérebro
Nubor Orlando Facure


Mais uma tragédia maternal
Manchete jornalística de hoje - uma jovem de 16 anos abandona seu filho de 2 meses num supermercado
A notícia comove e deixa indignados as autoridades e toda a população
Fala-se na Mídia  em “depressão pós-parto” – observem que a criança já está com 2 meses quando já passamos da fase de depressão puerperal - para mim, na verdade, é “falta de vínculo”
Um ato heroico emociona mais ainda o drama - uma estranha, presente no supermercado, amamenta a criança faminta
Várias horas depois aparece a mãe biológica arrependida querendo de volta o seu filho
Nossa Justiça, porém, repete a maldade que anda fazendo em todos os casos desse tipo de abandono -  condenam sem piedade  essas mães que rejeitam seus filhos recém nascidos  
A mãe é encaminhada para a prisão e a criança para uma unidade do Conselho Tutelar – o vínculo entre a mãe e a criança fica mais comprometido ainda
Vamos parar um pouco e estudar melhor esses casos - nada de acusações precipitadas
Hoje é possível percebermos fenômenos da biologia cerebral diretamente ligados e, possivelmente, determinando esse tipo de conduta nessa mãe:
O assunto é complexo – aspectos  sociais, psicológicos, biológicos estão envolvidos - especialmente ligado à produção de Oxitocina cerebral cujo papel é  estabelecer o vínculo materno e, nessas condições, afastar a mãe como fazem os Juízes, agrava maldosamente a situação

Lição de casa;
Esse tipo de atitude materna não pode ser criminalizada nem execrada pela Mídia como estamos vendo constantemente. Vamos estuda-las melhor, conhecer a biologia cerebral comprometida nessas situações e, se eu estiver errado, me corrijam

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