O Instinto Maternal e
a biologia do cérebro
Nubor Orlando Facure
Mais uma tragédia
maternal
Manchete jornalística
de hoje - uma jovem de 16 anos abandona seu filho de 2 meses num supermercado
A notícia comove e
deixa indignados as autoridades e toda a população
Fala-se na Mídia em “depressão pós-parto” – observem que a
criança já está com 2 meses quando já passamos da fase de depressão puerperal -
para mim, na verdade, é “falta de vínculo”
Um ato heroico
emociona mais ainda o drama - uma estranha, presente no supermercado, amamenta
a criança faminta
Várias horas depois
aparece a mãe biológica arrependida querendo de volta o seu filho
Nossa Justiça, porém,
repete a maldade que anda fazendo em todos os casos desse tipo de abandono - condenam sem piedade essas mães que rejeitam seus filhos recém
nascidos
A mãe é encaminhada
para a prisão e a criança para uma unidade do Conselho Tutelar – o vínculo
entre a mãe e a criança fica mais comprometido ainda
Vamos parar um pouco
e estudar melhor esses casos - nada de acusações precipitadas
Hoje é possível
percebermos fenômenos da biologia cerebral diretamente ligados e,
possivelmente, determinando esse tipo de conduta nessa mãe:
O assunto é complexo –
aspectos sociais, psicológicos,
biológicos estão envolvidos - especialmente ligado à produção de Oxitocina
cerebral cujo papel é estabelecer o
vínculo materno e, nessas condições, afastar a mãe como fazem os Juízes, agrava
maldosamente a situação
Lição de casa;
Esse tipo de atitude
materna não pode ser criminalizada nem execrada pela Mídia como estamos vendo
constantemente. Vamos estuda-las melhor, conhecer a biologia cerebral
comprometida nessas situações e, se eu estiver errado, me corrijam
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