domingo, 27 de maio de 2012

Quem somos?


Quem somos?
Nubor Orlando Facure



Entre a Filosofia e a Ciência ocorrem diferença pitorescas. Ao questionarmos a Ciência, sobre a espécie humana, ela nos dará uma reposta com alto grau de precisão. E, regra geral, essa resposta terá aceitação por toda comunidade científica
Na Filosofia, por outro lado, se perguntarmos quem somos, cada um de nós se apressa em dar sua própria resposta, convicto de estar certo, mas, de regra geral, as respostas não serão sempre as mesmas, cada um dirá o que pensa e, portanto, falta na resposta filosófica, a aprovação universal.
Para resumir, eu creio que podemos dizer que cientificamente somos sempre os mesmos mas, filosoficamente nos diferenciamos tremendamente.
Somos feitos da mesma substância mas, porque nossos comportamentos são tão diferente uns dos outros?
Porque nos reconhecemos tão semelhantes e nossas diferenças são tão marcantes?
Uns tem tanto medo de viver e outros arriscam tanto a vida?
O que nos faz sentir saudade e chorarmos a perda de um filho?
E porque ha mães que abandonam um filho que acaba de nascer?
Porque um é atleta, o outro Cardeal no Vaticano, outro é Pastor em São Paulo e outro ainda, escolhe a música nos morros do Rio de Janeiro.
De onde vem tanta diversidade?
Porque nossas crenças são tão desiguais?
Cada um constrói o que é por conta do que faz, porque então nos deixamos evolver em ilusões que nos perturbam?
Aceitamos que com sorte mudamos nosso futuro e que um milagre pode aliviar nossas contas.

Para Sócrates o Homem é a sua Alma
Aristóteles dizia que o Homem é um animal político e ocupa uma posição superior
Para Protágoras o Homem é a medida das coisas
Para outros, o Homem é a sua circunstância, melhor dizer, seu ambiente
Caetano Veloso diz que somos o avesso do avesso


A lição de Jesus é provocativa: “Sois deuses” 

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Conselhos caipira


Conselhos caipira
Nubor Orlando Facure

Dificuldades na vida?
As coisa estão empacadas?
Ainda assim podemos usar a marcha ré
Ou fazer o buraco noutro lugar

Preocupado com os outros?
Não solucione problemas que são dos outros. Eles simplesmente encontrarão novos problemas para substituir os primeiros

Dependências e carências ?
O demônio que ti tenta são teus próprios desejos
Mude o foco da gula para ginastica

sábado, 12 de maio de 2012

A felicidade



A Felicidade
Nubor Orlando Facure



Em relação à felicidade dos nossos avós trocamos simplicidade por complexidade e escaçês por abundância. Nos dia de hoje, com tanto excesso, vivemos sob duas situações irremediáveis e artificiais que nos fazem sofrer muito: as oportunidades perdidas (são tantas que nos confundem) e os caminhos não escolhidos (são muitos e não há como seguir a todos)

Como viviam nossos avós?
No almoço e no jantar toda família juntava-se na mesma mesa
Nos domingos iam à missa e os parentes  se encontravam para o almoço na casa da avó
A tardezinha sentava-se no passeio para jogar conversa fora
Aniversário  e casamento ninguém perdia – e a única bebida era o  barril de chopes

Nos dias de hoje?
Nossas crianças já começam cheias de compromissos – escola infantil, inglês, natação, balet e outras tantas
Os finais de semana desagregam a família indo um filho para a casa de um amigo, outro para festa na escola e o terceiro para pontos de encontro em pizzaria ou barzinhos
Para os adultos, as reuniões na Empresa, compromissos no Club e uma variedade de cursos inesgotáveis separando irmãos, e pais.

Precisamos repensar nossa qualidade de vida e o que queremos para nossos filhos

domingo, 6 de maio de 2012

Aprendendo com André Luiz


Aprendendo com André Luiz
Lições do livro Ação e Reação
Nubor Orlando Facure


25 – Reencarnar, como recomeço de aprendizado, é concessão da Bondade Excelsa que nos cabe aproveitar no resgate de nossos débitos com o passado.

25 – Pela disposições das Leis que prevalecem na esfera carnal, teremos a felicidade de reencontrar velhos inimigos que o esquecimento temporário nos facilitará a reaproximação preciosa. Dependerá de nossas escolhas padecermos suas incompreensões e aceitarmos suas antipatias para convertê-los em amigos e companheiros


28 – Lutas e dificuldades na Terra são a porta de saída do inferno de culpas que criamos para nós mesmos.

28- O amor mal interpretado ou malconduzido pode nos levar a grandes desastres morais

30 - A memória é como uma chapa fotográfica que largadas ao sol esmaecem e se inutilizam

36 – O curioso é que quem toma conta do inferno é o próprio Céu. Afinal não podemos deixar bandidos tomando conta da cadeia. Quanto mais nobre a sociedade melhor sua capacidade de reformar seus delinquentes


39 – A paz não se conquista com inércia, mas sim com o fruto do equilíbrio entre nossa Fé no Poder Divino e a confiança em nós mesmos, trabalhando pela vitória do bem

 41 – A dor no corpo físico é um fenômeno real no cérebro, mas, é pura imaginação no local onde parece doer55 – A obsessão pode iniciar na nossa própria mente. Ideias de culpa constroem imagens que atraem mentes perversas que com ela se associam. Depois, as vítimas que prejudicamos com as nossas inconsequências  sedimentam a perturbação


55 – No inicio da obsessão é o próprio obsidiado que começa a se atormentar mentalmente e acaba atormentado por espíritos que atraem por afinidade com o seu desequilíbrio – nessas circunstâncias podem ocorrer a criação de formas-pensamentos construindo figuras mitológicas, demoníacas,  que agravam o tormento



O mal, é contraditório, ele, as vezes, é o próprio bem voltado para nós mesmos. Prejudicamos os outros com a intenção de nos beneficiar


P.S. Os números no início dos parágrafos indicam as página onde se pode conferir o texto original de André Luiz no citado livro (Ação e reação)


terça-feira, 1 de maio de 2012

O instinto maternal e a biologia do cérebro



O Instinto Maternal e a biologia do cérebro
Nubor Orlando Facure


Mais uma tragédia maternal
Manchete jornalística de hoje - uma jovem de 16 anos abandona seu filho de 2 meses num supermercado
A notícia comove e deixa indignados as autoridades e toda a população
Fala-se na Mídia  em “depressão pós-parto” – observem que a criança já está com 2 meses quando já passamos da fase de depressão puerperal - para mim, na verdade, é “falta de vínculo”
Um ato heroico emociona mais ainda o drama - uma estranha, presente no supermercado, amamenta a criança faminta
Várias horas depois aparece a mãe biológica arrependida querendo de volta o seu filho
Nossa Justiça, porém, repete a maldade que anda fazendo em todos os casos desse tipo de abandono -  condenam sem piedade  essas mães que rejeitam seus filhos recém nascidos  
A mãe é encaminhada para a prisão e a criança para uma unidade do Conselho Tutelar – o vínculo entre a mãe e a criança fica mais comprometido ainda
Vamos parar um pouco e estudar melhor esses casos - nada de acusações precipitadas
Hoje é possível percebermos fenômenos da biologia cerebral diretamente ligados e, possivelmente, determinando esse tipo de conduta nessa mãe:
O assunto é complexo – aspectos  sociais, psicológicos, biológicos estão envolvidos - especialmente ligado à produção de Oxitocina cerebral cujo papel é  estabelecer o vínculo materno e, nessas condições, afastar a mãe como fazem os Juízes, agrava maldosamente a situação

Lição de casa;
Esse tipo de atitude materna não pode ser criminalizada nem execrada pela Mídia como estamos vendo constantemente. Vamos estuda-las melhor, conhecer a biologia cerebral comprometida nessas situações e, se eu estiver errado, me corrijam